Um projeto apresentado pela deputada Mara Lima (PSDB) causou polêmica
nesta quarta-feira na Assembléia Legislativa. O projeto proíbe a
distribuição nas escolas públicas estaduais do kit formado por cartilhas
e vídeos educativos contra a homofobia. O material foi produzido por
uma organização não governamental e foi adquirido pelo Ministério da
Educação (MEC) para uso dos professores na escola do ensino médio em
ações de combate ao preconceito.
Para a deputada Mara Lima, o kit promove o homossexualismo.
Integrante da chamada bancada evangélica, a deputada justificou que
orientações sobre a sexualidade é papel exclusivo da família. “O ensino
de postura ou escolha sexual deve ser dado pela família, sem professor,
pedagogo, orientador ou qualquer seja o título na linha do magistério,
pois representa uma posição da criança para o resto da vida”, afirmou
no projeto.
A proposta de Mara Lima foi contestada pelos deputados Tadeu Veneri
(PT) e José Lemos (PT). Veneri alertou que o projeto é inconstitucional
já que a Assembléia Legislativa não pode interferir na política e
programação educacional do MEC. Já Lemos, um dos autores da lei que
criminaliza a homofobia no estado, afirmou que o material do MEC ainda
está sendo analisado por especialistas antes de ser liberado para a rede
pública de ensino no país.
Mas o conteúdo já recebeu a aprovação da Unesco, a agência da
Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura.
Lemos também lembrou que o Paraná é um dos estados em que é registrado o
maior número de assassinatos de homossexuais do país.
Mas a proposta também recebeu manifestações de apoio. “Não aceitamos o
homossexualismo como algo normal. E não concordamos que deva ser
incentivado nas crianças”, disse o deputado Gilson de Souza, (PSC),
também integrante da bancada evangélica.
Leonaldo Paranhos (PSC) definiu o kit do MEC como “uma cartilha
contra a família”. Para o deputado, o material afronta os valores
morais. “Daqui a pouco nós vamos estar fazendo apologia da maconha, da
cocaína, ensinando as crianças a usar essas drogas Não podemos admitir”,
atacou.
Comentário: A indecisão em chegar a um consenso leva o caso dessa parte da agenda para uma futura ditadura Gay mundial (etapa 4 do plano de mudança de comportamento) que será criado pelo Parlamento Mundial.
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