sábado, 17 de dezembro de 2011

A Sétima Trombeta

A Sétima Trombeta (Apocalipse 11:14-19)

Chegamos à sétima trombeta com grandes expectativas. As primeiras seis já anunciaram flagelos severos, chegando até a morte da terça parte dos homens na sexta. As últimas três trombetas são chamadas de “ais”, sugerindo notícias de castigos mais fortes do que as primeiras quatro. Para aumentar mais ainda a nossa expectativa, o anjo que domina a terra e o mar jurou que o mistério de Deus, anunciado aos servos, os profetas, seria cumprido na sétima trombeta (10:6-7). Temos motivos para ficar ansiosos ao chegarmos à última trombeta.

A Sétima Trombeta (11:14-19)

11:14 – Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai.

Passou o segundo ai: A águia anunciou os três ais, que correspondem às últimas três trombetas (8:13). Já passaram dois dos ais (a quinta e a sexta trombetas).
Eis que, sem demora, vem o terceiro ai: O intervalo acabou. Voltamos às trombetas, prontos para a última das sete trombetas a tocar. Vem sem demora, como prometeu o anjo forte (10:6-7).

11:15 – O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.

O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes: O último dos sete anjos (8:2) toca a sua trombeta. João ouve grandes vozes no céu, mas não identifica as pessoas que falam. Pela ligação entre estas vozes e os 24 anciãos no louvor que se segue (11:16), é possível que as vozes sejam dos quatro seres viventes. Em outras ocasiões, eles participaram da adoração junto com os 24 anciãos (4:8-11; 5:8,14; 7:11). Mas, não precisamos saber, pois já sabemos que todas as criaturas no céu adoram a Deus.

O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo: Vitória! Os inimigos perseguem, machucam e até matam os servos do Senhor, mas conseguem apenas vitórias transitórias e falsas (veja os comentários sobre as coroas dos gafanhotos em 9:7 e os sobre a vitória aparente sobre as duas testemunhas em 11:7-13). Pelo fato de este texto dizer que o reino “se tornou de nosso Senhor”, algumas pessoas ensinam que o reino estava (ou que ainda está) sob o domínio do diabo, e que Deus não mantinha controle dos reinos do mundo. Para evitar uma conclusão errada que diminua a posição do Todo-Poderoso, devemos observar alguns fatos importantes. O livro de Daniel ajudará, pois fala sobre o domínio de Deus no futuro e no presente. Nos dias de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Deus revelou o futuro, falou de quatro reinos humanos, e disse que, “nos dias destes reis [os do quarto reino], o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Daniel 2:44). Então, do ponto de vista de Daniel e Nabocodonosor, o reino de Deus seria estabelecido no período romano, e seria vitorioso sobre os reinos humanos. Um reino futuro, do ponto de vista deles. Quer dizer que Deus não dominava na época de Nabucodonosor, certo? Errado! Foi durante o reinado do mesmo rei que Deus humilhou o arrogante líder, para que este aprendesse “que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (Daniel 4:17,25,32). Domínio atual, na época de Daniel e Nabucodonosor, mais de 600 anos antes de cumprir a profecia do reino eterno revelada em Daniel 2!
Quando chegamos ao Apocalipse, seria errado deduzir que Deus passou a dominar o reino do mundo somente quando a sétima trombeta tocou. A mensagem consistente do Novo Testamento, revelada já décadas antes do Apocalipse, é da posição atual de Jesus como Soberano Rei (Atos 2:30-36; cf. 1 Timóteo 1:17; 6:15-16; 1 Pedro 4:11). Judas incluiu o passado, o presente e o futuro quando falou da soberania de Deus (Judas 25). Desde a introdução desta profecia de João, Jesus já é “o Soberano dos reis da terra” (1:5). No intervalo antes da sétima trombeta, as duas testemunhas se achavam “em pé diante do Senhor da terra” (11:4). Esta trombeta, como vários outros trechos do Apocalipse, revela para nós de forma seqüencial fatos já estabelecidos. É uma apresentação dramática para o nosso benefício. Jamais devemos aceitar qualquer interpretação que tira o Senhor do seu trono. Deus (Pai e Filho) não precisou da sétima trombeta para se tornar Rei. Ele já é o Senhor de senhores e Rei dos reis, mas achou importante mostrar para nós, depois de todos os desafios à sua autoridade, a sua posição exaltada como Rei vitorioso.

E ele reinará pelos séculos dos séculos: Ele é o eterno rei (1:6; 5:13; Salmo 145:13; 1 Pedro 4:11; 5:11; Judas 25). Daniel profetizou que o reino de Deus subsistiria para sempre (Daniel 2:44).

11:16 – E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,

Os vinte e quatro anciãos: Como nas outras cenas de louvor no céu, os 24 anciãos, representando o povo de Deus, participam da adoração.
Prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus: Mais uma vez, os anciãos se humilham diante de Deus para lhe dar o merecido louvor.

11:17 – dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.

Graças te damos: O louvor oferecido a Deus é baseado na gratidão dos anciãos (cf 4:9; 7:12). O motivo específico da gratidão, nesta ocasião, já será explicado.

Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras: Deus é onipotente e eterno.

Porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar: Ele sempre tinha poder absoluto sobre todos. Em relação à circunstância dos servos que sofriam tanto na terra, ele assumiu o poder no sentido da vitória sobre os inimigos. Sempre reinou, mas passou a reinar de uma maneira mais evidente, não deixando os ímpios imunes na sua opressão dos fiéis. Ele cumpriu as profecias de Daniel 2:44 e 7:13-14. Ele veio sem demora para aliviar o sofrimento dos perseguidos, como prometeu à igreja em Filadélfia (3:11). Ele veio para cumprir suas promessas aos seus servos (22:7,12,20). Ele fez “abalar não só a terra, mas também o céu” e as coisas que não foram abaladas permaneceram (Hebreus 12:26-27).

11:18 – Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.

Na verdade, as nações se enfureceram: Agora vem a explicação mais ampla do sentido em que Deus assumira o poder e o reino. De fato, as nações se levantaram contra o reino de Deus. Vários textos já profetizaram tais tentativas de vencer o reino de Deus. A linguagem empregada aqui vem de uma profecia feita por Davi 1.000 anos antes do nascimento de Jesus: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido...” (Salmo 2:1-2).

Chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos: A ira de Deus chegou. Este fato nos ajuda na interpretação do resto do livro. Como o anjo prometeu, a sétima trombeta cumpre o mistério de Deus (10:7). O que vem pela frente é uma explicação mais ampla desta trombeta, incluindo o derramamento das sete taças da ira de Deus (capítulo 16). Mas esta trombeta resume o mistério como já cumprido. A ira já chegou. O resto do livro – o aparecimento dos grandes inimigos, as taças de ira, Armagedom, a queda da Babilônia e dos outros inimigos de Deus, a vitória e a exaltação dos santos – está tudo resumido e comprimido nesta trombeta. A ira já chegou.
O ponto aqui não é sobre a força do adversário, e sim sobre a soberania do Messias e o julgamento das nações: “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião” (Salmo 2:6). O Pai fala para o Filho: “Pede-me, e eu te darei
as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro” (Salmo 2:8-9). É esta imagem do poder de Jesus que dá motivo de adoração no céu. Outras passagens do Antigo Testamento desenvolvem o mesmo tema. Deus restaura seu povo, Gogue lidera as nações na invasão de Israel, e Deus destrói os exércitos dos gentios (Ezequiel 37-38). Logo em seguida, encontramos a visão do templo glorificado e da cidade santa (Ezequiel 40-48). Joel profetizou sobre eventos ligados ao estabelecimento do reino messiânico (Joel 2:28-32; cf. Atos 2:16-21) e, logo em seguida, da oposição das nações e do julgamento delas por Deus no vale da Decisão levando à conclusão inevitável: “Sabereis, assim, que eu sou o SENHOR, vosso Deus, que habito em Sião, meu santo monte” (Joel 3:17).
A figura do julgamento nos lembra, também, de Daniel 7. Depois de receber domínio e o reino do Ancião de Dias, o Filho e seus santos servos enfrentam os reis da terra. Os santos são entregues nas mãos do inimigo “por um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Daniel 7:25; compare Apocalipse 11:2,9). “Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim. O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão” (Daniel 7:26-27). Baseado nestes trechos e nos acontecimentos até este momento no Apocalipse, parece que os mortos aqui são aqueles que estão mortos no pecado, mortos espiritualmente (cf. Efésios 2:1,5; 5:14; Colossenses 2:13), aqueles que não têm o “espírito de vida, vindo da parte de Deus” (11:11). O julgamento dos mortos é o julgamento das nações ímpias, dos opressores que se opuseram aos santos
.
Para se dar o galardão aos teus servos: O julgamento dos opressores traz um benefício óbvio para os fiéis. Os servos recebem a recompensa pela sua fidelidade. Observemos as descrições dos fiéis aqui:

● Teus servos: A função principal de qualquer criatura é de servir ao Criador. Nós lhe devemos o nosso serviço mais ainda quando pensamos no valor da redenção que recebemos por meio dele.

Os profetas: Servos fiéis que revelaram os planos de Deus, tanto para salvar os pecadores como para castigar os rebeldes. 

Os santos: Os santificados, purificados e justificados pelo sangue do Cordeiro. 

Os que temem o teu nome: Todo servo fiel respeita profundamente o Senhor, e age no nome dele.

● Tanto aos pequenos como aos grandes: A promessa da recompensa é para todos os fiéis, dos maiores aos menores.
Para destruíres os que destroem a terra: A palavra traduzida “destruíres” e “destroem”, neste versículo, não significa a aniquilação. O significado principal da palavra grega é “corromper, mudar para pior”. Aqueles que corrompem a terra – os servos de Apoliom, o destruidor (9:11) – são corrompidos, arruinados, consumidos como por vermes ou traça (veja as definições no léxico de Strong).
Resumindo este versículo importante, chegou a hora determinada por Deus para:
Œ Julgar os mortos (ímpios).
 Dar a recompensa aos fiéis.
Ž Arruinar aqueles que corrompem a terra.
Que vindicação e vitória! Que motivo de alegria e adoração no céu!

11:19 – Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.

Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu: Esta parte do livro começou no capítulo 4, quando o céu foi aberto e João subiu para descrever as coisas que ele viu. Termina com uma vista do santuário aberto no céu. Sabemos que o verdadeiro santuário é celestial, e que o tabernáculo e o templo eram meras cópias do real (Hebreus 9:1-2,11-12,23-24). A vitória de Jesus na morte rasgou o véu do templo (Marcos 15:38), mostrando que ele abriu o acesso ao Pai (Hebreus 10:20) e se tornou o único Mediador entre Deus e o homem (1 Timóteo 2:5; Hebreus 10:12). Ele intercede por nós como o nosso “Advogado junto ao Pai” (Romanos 8:34; 1 João 2:1).

Foi vista a arca da Aliança: Melhor, a arca da Aliança dele. Não é a arca da Aliança limitada dada aos judeus no Velho Testamento. Esta arca representa a presença de Deus na Aliança feita em Jesus, a aliança que traz remissão dos pecados pelo sangue dele (Mateus 26:28; veja Apocalipse 5:9; 7:14; 12:11).

E sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada: Mesmo neste momento da vista gloriosa do céu, não podemos esquecer da batalha travada contra os inimigos. Como esta trombeta resume tudo que vem pela frente, assim cumprindo o mistério de Deus anunciado aos profetas (10:7), há um elemento forte do poder de Deus para castigar e destruir. Mais uma vez, encontramos estes símbolos deste poder de Deus. A voz dele será ouvida e o poder dele demonstrado nas explicações mais detalhadas nos capítulos subseqüentes.

Conclusão

Depois de tanta expectativa, encontramos na sétima trombeta a visão da vitória. Enquanto claramente inclui elementos de castigo e destruição dos inimigos, a ênfase está, obviamente, na vitória do Senhor e dos seus santos. Deus fez o que prometeu. Os adversários fizeram o possível para destruir o reino dele, mas jamais conseguirão fazer isso. O vitorioso Senhor dos senhores julga e destrói os inimigos e salva e exalta os fiéis. Por isso, ele merece a adoração de todos os seus servos, começando com as vozes no céu.
É importante frisar o significado desta trombeta em relação ao resto do livro. Sete selos foram abertos, e o último revelou as sete trombetas. As sete trombetas nos levam até o fim, o cumprimento do mistério revelado por Deus aos profetas. Mas a sétima não termina aqui. Ela inclui o que vem depois, as explicações mais detalhadas no resto do livro. Deus dará a vitória aos santos e arruinará os inimigos. O resto do livro mostrará mais informações sobre as características destes inimigos, e a natureza da vitória de Deus e do povo santo.. “Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso”!

As Primeiras Quatro Trombetas (Apocalipse 8:1-13)

A inda aguardamos o sétimo selo. Os primeiros seis foram abertos no capítulo 6, e o sexto foi especialmente severo. O intervalo do capítulo 7 nos assegurou da proteção dos fiéis. Chegamos ao capítulo 8, esperando a abertura do sétimo selo. Ao invés de nos trazer, de uma vez, ao fim da revelação do plano de Deus, o sétimo selo abre uma outra série de sete. Este capítulo relata os acontecimentos resultantes quando os anjos tocam as primeiras quatro de sete trombetas.
O Cordeiro Abre o Sétimo Selo (8:1-6)
8:1 – Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia hora.
O Cordeiro abriu o sétimo selo: Depois do intervalo do capítulo 7, o Cordeiro volta ao último selo.
Houve silêncio no céu cerca de meia hora: Aumentando ainda mais a expectativa dos ouvintes, este selo abre com silêncio. Nenhum ser vivente fala. Não se ouve o clamor das almas dos mártires. Não há nenhum terremoto – por enquanto. Silêncio. Novamente, a apresentação dramática destaca a importância da revelação e da reverência devida a Deus. Moisés, em um de seus discursos finais a Israel, disse: “Guarda silêncio e ouve, ó Israel! Hoje, vieste a ser povo do SENHOR, teu Deus. Portanto, obedecerás à voz do SENHOR, teu Deus, e lhe cumprirás os mandamentos e os estatutos que hoje te ordeno” (Deuteronômio 27:9-10). Quando Habacuque questionou a execução da justiça de Deus e ouviu as advertências dirigidas aos malfeitores, ele ouviu a proclamação que “O SENHOR ... está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2:20). O silêncio diante de sofrimento reflete a confiança em Deus: “Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio” (Lamentações 3:26).
8:2 – Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.
Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas: De novo, fica claro que Deus manda e que as revelações das trombetas vêm do Senhor. Sete anjos em pé diante do trono do Senhor recebem as trombetas. Trombetas tinham diversas funções no Antigo Testamento (Números 10:1-10). Dois usos têm significado relevante aqui. Serviam para soar o alarme no caso de guerra, e para convocar a multidão ao santuário de Deus. As sete trombetas vão anunciar guerras divinas contra os ímpios.
8:3 – Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono;
Outro anjo ... ficou de pé junto ao altar: O altar de incenso, que ficava diante do trono de Deus.
Incensário de ouro, ... muito incenso ... orações de todos os santos: Este anjo age como se fosse um sacerdote levando o incenso e as orações ao trono do Senhor. Foi uma das responsabilidades importantes dos sacerdotes levitas no Velho Testamento (Êxodo 30:7-9). O sangue sacrificial e o incenso aromático serviam para evitar a morte dos servos de Deus (Levítico 16:11-14; Números 16:46).
8:4 – e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos.
Subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos: Davi falou para o Senhor: “Suba à tua presença a minha oração, como incenso” (Salmo 141:2). As taças de incenso representam as orações dos santos (5:8). O anjo entrega as orações, que sobem à presença de Deus.
8:5 – E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto.
O anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra: O incensário servia para levar as petições dos santos ao Senhor. Agora, serve também para trazer uma resposta divina! Se os santos pedem justiça (6:10), é justiça que verão! O anjo enche o incensário do fogo do altar e o atira à terra. Encontramos uma cena semelhante em Isaías 6, onde um serafim tira uma brasa do altar para purificar o profeta (Isaías 6:6-7). A purificação que segue no Apocalipse vem por meio do castigo dos ímpios. Fogo do céu tem duas funções na Bíblia: ŒConsumir os sacrifícios oferecidos ao Senhor (1 Crônicas 21:26; 2 Crônicas 7:1), e  Castigar os inimigos de Deus (2 Reis 1:10,12; Lucas 9:54). Podemos ver aqui os dois sentidos, pois a morte dos inimigos de Deus apazigua a ira divina.E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto: Os servos aguardam em silêncio, e Deus responde com trovões, vozes, relâmpagos e terremoto! Asafe escreveu: “Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar.... Os céus anunciam a sua justiça, porque é o próprio Deus que julga. Escuta, povo meu, e eu falarei.... Eu sou Deus” (Salmo 50:3-7).
8:6 – Então, os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.
Então, os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar: O sétimo selo revela as sete trombetas. Este versículo é a transição que introduz a próxima série de sete. Os sete selos foram divididos em quatro (anunciados pelos quatro seres viventes) e três, com um intervalo entre o sexto e o sétimo que mostrou a proteção divina para os fiéis. De modo semelhante, as trombetas podem ser divididas em quatro e três (estas últimas chamadas de ais). Depois do anjo tocar a sexta trombeta, encontramos cenas diferentes que tratam da missão de João, da proteção dos fiéis, e da vitória das testemunhas do Senhor.

Por que é tão importante que Jesus tenha nascido de uma virgem

Pergunta: "Por que é tão importante que Jesus tenha nascido de uma virgem (nascimento virginal)?"

Resposta:
A doutrina do nascimento virginal é de importância crucial (Isaías 7:14; Mateus 1:23; Lucas 1:27,34). Primeiramente, vamos examinar como as escrituras descrevem este evento abençoado. Em resposta à indagação de Maria, “como?”, diz Gabriel: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra...” (Lucas 1:35). Com estas palavras, o anjo encoraja José a se casar com Maria: “o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mateus 1:20). Mateus afirma que a virgem “achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mateus 1:18). Gálatas 4:4 também ensina sobre o nascimento virginal: “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher.”

Por estas passagens, certamente fica claro que o nascimento de Jesus foi resultado da atuação do Espírito Santo dentro do corpo de Maria. O imaterial (o Espírito) e o material (o útero de Maria) foram ambos envolvidos. Maria, é claro, não poderia ter engravidado sozinha, e neste sentido, foi simplesmente um “receptáculo”. Somente Deus poderia fazer o milagre da Encarnação.

Negar uma conexão física entre Maria e Jesus seria sugerir que Jesus não foi verdadeiramente humano. As Escrituras ensinam que Jesus foi totalmente humano, com um corpo físico, assim como o nosso. Isto Ele recebeu de Maria. Ao mesmo tempo, Jesus era totalmente Deus, com uma natureza eterna e sem pecado. Veja João 1:14; I Timóteo 3:16; Hebreus 2:14-17.

Jesus não nasceu em pecado, ou seja, Ele não possuía natureza pecaminosa (Hebreus 7:26). Poderia parecer que a natureza pecaminosa é passada de geração a geração através do pai (Romanos 5:12, 17, 19). O fato de ter nascido de uma virgem frustrou a transmissão da natureza pecaminosa e permitiu que o eterno Deus se tornasse um homem perfeito.

O que são os sete selos e as sete trombetas do livro de Apocalipse?

Pergunta: "O que são os sete selos e as sete trombetas do livro de Apocalipse?"
Resposta:
Os sete selos (Apocalipse 6:1-17; 8:1-5), sete trombetas (Apocalipse 8:6-21; 11:15-19) e sete taças (Apocalipse 16:1-21) são três séries de julgamentos de Deus que são diferentes e consecutivas. Os julgamentos progressivamente pioram e se tornam mais devastadores à medida que o fim dos tempos progride. Os sete selos, trombetas e taças estão conectados uns aos outros – o sétimo selo inicia as sete trombetas (Apocalipse 8:1-5), e a sétima trombeta inicia as sete taças (Apocalipse 11:15-19; 15:1-8).

Os primeiros quatro dos sete selos são conhecidos como os quatro calaveiros do Apocalipse. O primeiro selo apresenta o anticristo (Apocalipse 6:1-2). O segundo selo causa grandes guerras (Apocalipse 6:3-4). O terceiro dos sete selos causa fome (Apocalipse 6:5-6). O quarto selo causa pragas, mais fome e mais guerras (Apocalipse 6:7-8).

O quinto selo nos diz daqueles que serão martirizados por sua fé em Cristo durante o fim dos tempos (Apocalipse 6:9-11). Deus escuta o seu clamor por justiça e vai livrá-los na Sua hora certa – na forma do sexto selo, assim como com os julgamentos das trombetas e taças. Quando o sexto dos sete selos é quebrado, um terremoto devastador acontece, causando grande revolta e devastação terrível – juntamente com fenômenos astronômicos incomuns (Apocalipse 6:12-14). Aqueles que sobrevivem estão corretos por clamar: “E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Apocalipse 6:16-17).

As sete trombetas são descritas em Apocalipse 8:6-21. As sete trombetas são o “conteúdo” do sétimo selo (Apocalipse 8:1-5). A primeira trombeta causa granizo e fogo que destroem muito das plantas do mundo (Apocalipse 8:7). A segunda das sete trombetas causa o que aparenta ser um meteoro atingindo os oceanos e causando a morte de grande parte da vida marinha (Apocalipse 8:8-9). A terceira trombeta é parecida com a segunda trombeta, só que dessa vez ela atinge os lagos e rios do mundo, ao invés dos oceanos (Apocalipse 8:10-11).

A quarta das sete trombetas causam o sol e a lua a se escurecerem (Apocalipse 8:12). A quinta trombeta resulta em uma praga de “gafanhotos demoníacos” que atacam e torturam a humanidade (Apocalipse 9:1-11). A sexta trombeta libera um exército demoníaco que mata um terço da humanidade (Apocalipse 9:12-21). A sétima trombeta evoca os sete anjos com as sete taças da ira de Deus (Apocalipse 11:15-19; 15:1-8)

Os julgamentos das sete taças são descritos em Apocalipse 16:1-21. Os julgamentos das sete taças são o resultado da sétima trombeta sendo soada. A primeira taça causa feridas muito dolorosas que aparecem na humanidade (Apocalipse 16:2). A segunda taça resulta na morte de todo ser vivente no mar (Apocalipse 16:3). A terceira taça causa os rios a se tornarem sangue (Apocalipse 16:4-7). A quarta das sete taças resulta no calor do sol sendo intensificado e causando grande dor (Apocalipse 16:8-9). A quinta das sete taças causa grande escuridão e uma intensificação das feridas da primeira taça (Apocalipse 16:10-11). A sexta taça resulta no rio Eufrates secando completamente e os exércitos do anticristo se juntando para lutar a batalha do Armagedom (Apocalipse 16:12-14). A sétima taça resulta em um terremoto devastador seguido de pedras de granizo gigantes (Apocalipse 16:15-21).

Apocalipse 16:5-7 declara: “E ouvi o anjo das águas, que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores. E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.”


Espero ter exclarecido bem sua duvidas!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Paquistão proíbe mensagens de texto via celular com o nome Jesus Cristo Além dessa mais de 1.500 palavras também serão bloqueadas para evitar spam


A agência de Comunicação do Paquistão vai começar a monitorar as mensagens de texto (SMS) e vai bloquear algumas com conteúdo considerado “obsceno” e entre as palavras proíbidas está o nome de Jesus Cristo.
A decisão foi anunciada nesta sexta-feira, 18, pelo porta-voz da operadora Telenor Pakistan, Anjum Nida Rahman, que explicou que a ordem faz parte de uma tentativa da agência reguladora de bloquear mensagens de spam.
Algumas palavras foram bloqueadas por serem termos sexualmente explícitos e outras por serem xingamentos como “idiota”. Na lista de palavras bloqueadas que não há uma razão óbvia está “Jesus Cristo”, “faróis dianteiros” e “absorvente”, segundo informou a Associated Press que teve acesso à lista de 1.500 palavras em inglês e também em urdu.
A carta foi datada no dia 14 de novembro e as empresas têm sete dias para garantir o cumprimento dela, bloqueando todos os SMS que conterem essas palavras. À AP o porta-voz da Telenor disse que sua empresa estava discutindo como proceder. “É uma grande questão, então está sendo examinada com cuidado por todos os pontos de vista”, disse Rahman.
A agência reguladora disse que essa ordem está baseada em uma lei de 1996 que impede que as pessoas enviem informações “falsas, fabricadas, indecentes ou obscenas” por meio de sistemas de telecomunicações. Nessa mesma lei está escrito que a liberdade de expressão pode ser restringida “pelo interesse da glória do Islã”

Vitória: cristãos paquistaneses conseguem autorização para construir igreja de 5 mil lugares Mesmo sendo perseguida, comunidade cristã do Paquistão continua crescendo


A igreja é um edifício retangular simples, decorado com arcos e algumas torres. Dezenas de vitrais coloridos retratam o sofrimento de Jesus Cristo, enquanto as paredes internas são pintadas de branco.
Nada de muito diferente da maioria das igrejas cristãs do mundo. A questão é que essa fica no Paquistão, país que conseguiu sua independência da Índia em 1947, justamente por causa da religião.
Os líderes do país queriam formar um Estado muçulmano liberal, onde os direitos das minorias seriam protegidos, embora a Constituição proíba um cristão de ser primeiro-ministro ou presidente. Mas os grupos islâmicos sempre dominaram o país e a liberdade religiosa é quase inexistente.
Nos últimos 10 anos, a ascensão da Al Qaeda e a militância Talibã aumentaram a perseguição aos cristãos, com atentados e tiroteios constantes. Em março deste ano, militantes mataram Shahbaz Bhatti, o único ministro cristão no governo, numa demonstração que irão continuar usando as leis de blasfêmia para perseguir os que não seguem o Islã.
Mesmo assim, a cada domingo centenas correram para a igreja,vestidos com suas melhores roupas, mas tiram os sapatos na entrada e sentam no chão, costume islâmico adotado por algumas igrejas do país. Eles cantam hinos ao som de um piano e um ‘dhol’, um tambor tradicional.
A pequena comunidade cristã do Paquistão conseguiu o que parecia impossível, recebeu autorização para construir uma igreja nova e um prédio anexo de três andares. Ela está localizada na maior favela do país e foi inaugurada este mês. A cidade de Karachi agora tem uma verdadeira catedral, que pode abrigar em torno de 5.000 pessoas sentadas, afinal eles não usam bancos nem cadeiras nos templos.
A igreja levou 11 meses para ser construída e custou US$ 3,8 milhões, levantados a partir de pequenas ofertas dos membros e diversas doações vindas de todo o mundo, explica Saleh Diego, que lidera a congregação.
As leis do país dificultam ao máximo a construção de templos não muçulmanos. Para ser construída, foi necessário primeiro colocar abaixo a antiga igreja que ficava naquele local, o distrito de Azam Basti, favela onde moram cerca de 15.000 cristãos.
“Havia tantas pessoas aqui que não era mais possível acomodá-los aos domingos. Alguns ficavam sentados na parte de trás, alguns em pé, algumas do lado de fora”, lembra Diego. ”Agora todos nós, cerca de 5.000 pessoas, podemos orar e adorar o Senhor juntos, e realmente compartilhar e fortalecer a nossa fé.”
Em alguns países predominantemente muçulmanos, como Egito e Indonésia, a construção de novas igrejas pode desencadear tensões e até mesmo violência, mas no Paquistão ainda não há sinais de violência contra o prédio novo.
“Nós tivemos alguma oposição no início”, disse um missionário que vive legalmente e trabalha no Paquistão há muitos anos. Ele se recusou a dar seu nome por razões de segurança. ”Se colocarmos uma cruz grande podemos esperar que os habitantes locais nos criem alguns problemas. Por isso, precisamos ir com calma”.
No Paquistão, os cristãos são cerca de 5% da população de 180 milhões de pessoas. Tendem a viver em guetos de extrema pobreza, muitas vezes separados de seus vizinhos muçulmanos por muros altos. Os cristãos do Paquistão enfrentam problemas bem específicos. A maioria é  descendente de hindus que se converteram ao cristianismo. Eles ainda fazem o mesmo trabalho de seus antepassados: varrem as ruas, são empregadas domésticas ou fazem algum trabalho braçal.
Por causa da perseguição, há poucas diferenças entre católicos romanos e protestantes. Em alguns casos, eles compartilham os mesmos espações de adoração. Uma igreja como essa, com cinco mil lugares é realmente uma bênção para a comunidade cristã local. É uma vitória e um sinal da resistência de uma fé que há muito sofre diariamente a discriminação.
Saleh Diego, um dos sacerdotes cristãos do lugar, se preocupa com o radicalismo crescente, mas explica: “A perseguição faz parte do cristianismo. Então, somos fiéis na perseguição e permanecemos fiéis mesmo em meio ao sofrimento”.

Depois de “avivamento”, governo iraniano declara a guerra aos cristãos Além da prisão de pastores, templos são destruídos e Bíblias confiscadas


As autoridades iranianas confiscam milhares de Bíblias, destruíram igrejas, e fecham sites como parte de uma ofensiva total contra o cristianismo.
Segundo a agência cristã iraniana Mohabat News, um assessor do comitê de assuntos sociais do Parlamento do Irã confirmou que nos últimos meses foram confiscadas mais de 6.500 Bíblias, especialmente nas cidades de Zanjan e Abhar, Estado de Zanjan.
A agência oficial de notícias Mehr, a ação se justifica por que “os missionários cristãos têm feito uma campanha milionária, com publicidade enganosa para que a opinião pública e a juventude (do Irã) se afaste dos ensinamentos do Islã“ .
O aiatolá Hadi Jahangosha também expressou sua preocupação com a ” expansão do cristianismo entre os jovens”, culpando a disponibilidade de literatura, programas cristãos de televisão por satélite e meios eletrônicos. “É responsabilidade de todos os cidadãos do Irã que façam algo sobre isso e cumpram seu papel na difusão do Islã puro, lutando contra as culturas falsas e distorcidas do Ocidente”.
Um representante do governo disse que as Bíblias confiscadas “foram produzidas com uma melhor qualidade de papel, em tamanho de livro de bolso.” E acrescentou que “o importante neste assunto é que a polícia, os juízes e os líderes religiosos devem estar cientes que os cristãos estão se fortalecendo para enfrentar o Islã, caso contrário, qual o sentido de terem produzido este grande número de Bíblias?”
O confisco das Bíblias revela uma crescente pressão sobre as igrejas cristãs, como ocorreu recentemente na cidade de Kerman, onde as autoridades locais destruíram uma das principais igrejas da cidade. Existe a preocupação de que os prédios das igrejas cristãs em outras cidades também possam ser atacados e destruídos em breve.
Os lideres das igrejas cristãs iranianas denunciam que o governo de Mahmoud Ahmadinejad está preocupado pelos relatos que muitos muçulmanos estão se convertendo ao cristianismo nos últimos anos. Estima-se que o país já tem pelo menos 100.000 cristãos, em comparação com aproximadamente 500 cristãos conhecidos em 1979, segundo estimativas dos próprios representantes dos grupos cristãos.
A recente prisão do pastor Yousef Nadarkhani chamou atenção do mundo todo para a falta de liberdade religiosa no Irã e a perseguição aos pastores locais. O caso de Yousef ficou conhecido e, depois de múltiplos apelos, ele foi livre da pena de morte. Contudo, outros líderes têm sido presos e executados sem que o assunto seja muito divulgado para evitar reações internacionais parecidas.
O regime do Irã também iniciou uma ofensiva aos sites em língua persa que falam sobre a fé cristã. Entre os sites mais afetados pelos ataques está a agência Mohabat News , que serve aos cristãos de fala persa do Irã e de países vizinhos. O ataques sobrecarregaram os servidores,  durante três dias, tirando do ar vários sites.  Esse tipo de ataque cibernético não é novidade, mas tem se tornado mais comuns recentemente.
Nada é feito em segredo. O Ministério da Segurança do Irã se vangloria em ter eliminado uma rede de Internet que, segundo as autoridades, “fazia propaganda antirreligiosa no ciberespaço”, referindo-se concretamente a sites cristãos. O Ministério informou ainda que foram detidas várias pessoas por sua suposta implicação nesta rede subterrânea; e que o governo estabeleceu um comitê especial para regular o acesso à Internet e monitorar aos usuários.

Igreja na Indonésia é impedida de realizar culto Membros estão reunidos em uma casa até que o prefeito da cidade tome providências

Cristãos da Igreja de Yasmin em Bogor, Indonésia, foram impedidos de realizarem o culto de domingo por forças de seguranças e por extremistas muçulmanos. Para não deixar de se reunirem, os cristãos passaram a se reunir na casa de um dos membros.
Diante do caso, o líder do Partido Democrático da Indonésia (PDIP) e líder da Comissão de Assuntos Religiosos disse que o prefeito da cidade está violando a Constituição do país e está abusando do seu poder ao impedir que os membros dessa igreja se reúnam.
Quem também se manifestou a respeito foi o presidente da Fundação de Ajuda Legal Indonesiana que enviou uma carta ao presidente do país, pedindo que a lei seja cumprida.  Até mesmo mulçumanos como o r Ayuardi Azra, reitor da Universidade Islâmica de Ciputat, condenou a inércia do governo para com as atitudes do prefeito de Borgo, Diani Burdiato.
Além dessas personalidade, o partido de Burdiato também está fazendo pressão para que ele impeça que novos ataques como esse aconteçam. Caso contrário será banido do cargo.

Cristãos egípcios são alvo de ataques de islâmicos radicais

Cinco igrejas foram queimadas desde fevereiro. Antes disso a minoria cristã não era segregada nem perseguida
Depois da queda do ditador Hosni Murabak os cristãos do Egito começaram a ser alvos de ataques tanto de islâmicos radicais como de Forças Armadas interessadas em causar instabilidade na sociedade para justificar o poder dos militares. Desde fevereiro cinco igrejas cristãs já foram queimadas, ali apenas 10% da população de 80 milhões de pessoas é cristã.
Essa minoria não vivia segregada, nem era perseguida, por isso muitos acreditam que esses ataques estão acontecendo para desestabilizar o Egito e assim gerar uma nova reforma política. Um dos atos mais violentos contra igrejas aconteceu na periferia de Cairo, um grupo de muçulmanos invadiu a Igreja da Virgem Maria, decapitaram um dos funcionários e jogaram um coquetel molotov que destruiu dois andares do templo.
O ataque aconteceu depois que uma ex-cristã se converteu ao islã para se casar com um muçulmano e depois de um tempo resolveu voltar para o cristianismo. Os radicais se revoltaram e decidiram atacar a igreja localizada na favela de Imbeba.
No Egito, assim como em outros países islâmicos é proibido a conversão de muçulmanos para outras religiões, mas a via contrária é permitida. Para uma pessoa se converter ao islã basta renegar a existência de outros deuses e dizer que Alá é Deus e que Maomé foi seu mensageiro.
O pastor presbiteriano Fawzi Wahebi, da Igreja Evangélica Kasr el-Dobara, na Praça Tahrir, conta ao jornal O Estado de São Paulo que ao contrário dessa lei islâmica, existem muitos muçulmanos que estão se convertendo ao cristianismo, mas para evitar ataques estão fazendo isso de forma sigilosa.

LAOS: órfãos sofrem pressão para abandonarem a fé


Onze órfãos no norte do Laos estão enfrentando uma enorme pressão dos diretores do orfanato onde vivem para que deixem de frequentar os cultos em uma igreja. Segundo as crianças, elas podem ser expulsas do orfanato se continuarem desobedecendo.
Depois de frequentar uma igreja local e se tornar cristão, um dos órfãos compartilhou o evangelho com seus colegas de quarto. Logo, 10 outros órfãos tornaram-se para Cristo e começaram a frequentar os cultos regularmente. Quando o diretor-geral soube das conversões, disse às crianças várias vezes para pararem de ir à igreja.
Depois de pressionar os meninos, sem resultados, o diretor chamou o grupo para seu escritório na sexta-feira, 19 de agosto de 2011. Ele os ameaçou dizendo que se não acatassem suas ordens teriam que enfrentar sérias consequências.
Sete dos órfãos prometeram que parariam a frequentar a igreja, mas nenhum deles renunciou sua fé. Os outros quatro órfãos continuam a ir para a igreja e se recusam a se dobrar sob a pressão.
Por favor, orem para que Deus proteja esses órfãos, que dependem totalmente do apoio do governo.

Pastor é condenado a morte no Irã


 
m pastor que se converteu do islamismo para o cristianismo foi condenado à pena de morte no Irã por recusar voltar à sua antiga religião. As informações são do jornal britânico “Daily Mail“.
Youcef Nadarkhani, 34, se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht.
O pastor foi detido em outubro de 2009 quando tentava registrar sua igreja na cidade. Youcef começou a questionar a supremacia dos muçulmanos para doutrinar as crianças, e acabou acusado de tentar “evangelizar” muçulmanos e de abandonar o islamismo, o que pode levar à pena de morte no país.
Sua primeira condenação aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência, nesta quinta-feira.
No tribunal, o pastor disse que não tinha intenção de voltar ao islamismo, chamando sua crença anterior de “blasfêmia”.
Agora, a defesa de Youcef tentará novamente recorre à Suprema Corte, pedindo a anulação da pena. O advogado de Youcef, Mohammed Ali Dadkhah acredita que tem 95% de chance de anular a sentença.  No entanto, alguns apoiadores temem que a Suprema Corte demore para analisar o pedido e o pastor seja executado nos próximos dias.
O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, comentou o caso e pediu que o Irã cancele a sentença. ”Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa”.
O último cristão executado por questões religiosas no Irã foi o pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos últimos anos.

SOMÁLIA: Cristão decapitado


Após uma extensa busca pelo paradeiro de Juma Naradin Kamil, os cristãos da região de Bakool, sudoeste da Somália, encontraram o corpo decapitado de Kamil. Ele, que fora sequestrado, trazia no corpo marcas de uma execução feita pelo grupo terrorista muçulmano Al-Shabab.
“É comum a Al-Shabab decapitar aqueles que abraçam a fé cristã, ou mesmo de meros simpatizantes dos ideais ocidentais,” disse um cristão local, a agência de notícias Compass Direct News. “Nosso irmão Kamil aceitou a fé cristã há três anos e estava determinado em sua fé em Deus. Sentiremos muito a falta dele.”
O sequestro aconteceu em 21 de agosto quando três homens da Al-Shabab forçaram Kamil a entrar em um carro. Muitos cristãos locais acreditam que os extremistas estavam acompanhando a rotina de Kamil para executarem a tarefa.
A Al-Shabab tem cerca de 7 mil membros. Eles procuram, através de ameaças e atos violentos, impor uma versão estrita da Sharia, lei islâmica, em todo território muçulmano. O principal objetivo de grupo é eliminar o cristianismo da Somália.
No início deste ano, dois extremistas muçulmanos assassinaram um membro de uma comunidade cristã subterrânea na Somália, e também mataram uma mãe de quatro filhos, Asha Salat, por sua fé cristã.

Se fiel até o fim

Yousef Nadarkhani não negou a Jesus e foi condenado ao enforcamento  o pastor Yousef Nadarkhani voltou a afirmar sua fé em Jesus Cristo e de acordo com a Sharia [lei islâmica] ele foi condenado pelo crime de apostasia (abandonar o islamismo) e sentenciado a morte por enforcamento.

EGÍTO: Vídeo gera nova onda de protestos


Um vídeo, publicado no YouTube, em que 25 soldados egípcios espanca o cristão copta Raef After Faheem provocou um protesto de milhares de cristãos coptas no domingo, 9 de outubro.

“Gostaria de deixar claro que milhões de cristãos egípcios vão sair às ruas por todo Egito – de todas as cidades – para protestarem contra os líderes do Exército ao permitir esse vídeo”, declarou um contato da VdM no dia anterior aos protestos. Ele continua: “Um grupo de muçulmanos extremistas e o movimento Salafi estão ameaçando os cristãos, dizendo que não temos quaisquer direitos no país. Nós não sabemos o que pode acontecer amanhã, mas decidimos sair e usar nossas vozes contra a perseguição “.

Militares dispararam contra os manifestantes quando o protesto começou e, vídeos postados na internet, revelam o grau da violência utilizada pelas forças do governo, como, por exemplo, quando os soldados avançam contra a população com seus veículos militares.
De acordo com contatos da VdM, militares egípcios atacaram o hospital onde os cristãos feridos estavam sendo tratados e até tentou matar funcionários do hospital para ter acesso aos fieis. Agências internacionais de notícias informam que, pelo menos, 24 pessoas foram mortas.
A violência começou depois que extremistas muçulmanos atacaram uma igreja cristã, recentemente reconstruída em Sohag, perto do Cairo. O governador de Sohag protegendo os atacantes da igreja, disse: “Se os muçulmanos não destruíssem a igreja naquele dia, eu mesmo iria destruí-la.”

Chocados com o comentário do governador, os cristãos fizeram uma manifestação em um prédio de TV e rádio, e o exército egípcio respondeu às manifestações. Um contato da VdM disse: “Era muito raro ver os militares espancando cristãos. Essa situação é realmente inacreditável. Estamos a espera da misericórdia do Senhor, especialmente para as famílias que perderam algum ente querido. Por favor, pedimos as nações de todo mundo, que continuem orando por nós”.